O brasileiro desembolsará até 76,6% em tributos de itens consumidos durante o Carnaval, de acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), publicado pela Redação Web do Diário do Nordeste.

As bebidas – um dos produtos mais consumidos nesta época do ano – são os itens com maior carga tributária. A caipirinha, o chope e a cerveja carregam, sobre o preço, 76,66%, 62,20% e 55,60%, respectivamente, em impostos. As pessoas que não consomem bebidas alcoólicas também não fogem do alto índice de tributação.

Outros itens carnavalescos tradicionais são o colar havaiano (45,96%), o confete/serpentina (43,83%) e o indispensável spray de espuma (45,94%), seguidos das fantasias (36,41%) e máscaras (43,93%). Para quem vai viajar e ver os desfiles das escolas, a tributação pode chegar a 36,28% (incluindo hotel, ingresso e van).

Consumo pesa

Segundo João Eloi Olenike, presidente do IBPT, não houve aumento significativo no percentual de tributação em relação ao ano passado, mas os números do levantamento devem causar impacto no bolso do folião.

Conforme o presidente do IBPT, a forma de tributação do Brasil se dá mais pelo consumo do que pela renda. Mesmo assim, os brasileiros fazem um esforço maior e consomem esses produtos, ainda que sejam caros, explica. Outro fator que tem peso na tributação é sua essencialidade dos produtos.

“Já que (os produtos típicos da época carnavalesca) não são itens considerados essenciais pela legislação brasileira, a incidência de impostos são superiores as de outros produtos considerados essenciais”, explica o presidente do IBPT.

 

Fonte: Diário do Nordeste

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